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Saturday

Ida à nossa cidade maior do distrito


Na terça fomos à nossa cidade principal - capital do distrito de Castelo Branco.  Tivemos a sensação que nós fossemos verdadeiras pessoas do interior a visitar uma grande cidade..
Tivemos agendamentos para uma reunião na loja de cidadão para que possamos dar aos dados biométricos por cumprir o processo obter cartões de Residência, com que formalizam o direito de permanecer em Portugal.
Já estivemos várias vezes naquela cidade e não deixa de ser irônico que apesar de ficar numa zona conhecida por ter calor imenso, cada vez que vamos (quase), está sempre a chover.

Porém conseguimos estacionar bem perto do escritório e os funcionários todos eram muito simpáticos e prestativos.  Acabámos por fazer tudo sem problemas nenhum, felizmente mesmo a tempo de almoçar. Já encontrámos um lugar interessante "Bifana de Sé''.  A refeição foi ótima, eu comi Bacalhau Gomes de Sá e desfrutei-o muito.

No caminho para casa passámos pelo (entre nós chamada) "Jardim zoológico dos Penedos".  Há uma zona na cidade onde ficam muitos rochedos imensos, e por sua volta há uma cerca. Parecia sempre que a Câmara de Castelo Branco tinha de encerrá-las para evitá-las a vaguear por todo lado.          

Que semana!  Como é que isto aconteceu? Foi quase nada, realmente, não entendo. Foi um dia normal, pretendi realizar umas tarefas no jardim durante uma trégua entre os aguaceiros. Comecei a misturar combustíveis para preencher o depósito de roçadeira (é pequenino, não tem peso nenhum). Fui buscar a máquina para começar a roçar, e descobri que mal consegui andar. Parecia que  um músculo ficava contorcido nas minhas costas ou uma coisa deste género.

Depois de uma hora dei conta de que não ficaria melhor imediatamente.  Eu não sou uma pessoa de grande paciência (pachorrenta?) ou seja, sou mal disposto aos ferimentos, não me apetece ter muito cuidado.  Mas nesta situação, foi evidência que tinha de ser prudente. Desde lá tenho andado com um saquinho de água quente (tão pequeno que faz meu marido rir-se) enfiado na parte de trás das minhas calças de ganga, para aligeirar a dor.  
Felizmente, com o tempo, as minhas costas vão melhorando.  

Contudo estamos a desfrutar das cores maravilhosas de outono, este aqui é um diospireiro que cultivei de uma caroço, que veio de uma fruta que eu comi na Coreia do Sul em 2017.   Estava a trabalhar durante várias semanas quando a nora do chef costumava trazer-me dióspiros de uma árvore no seu jardim.  Trabalhar ali era uma vivência muito rica. Eles tratavam-se de mim como se fosse uma familiar.   

Esta pequena árvore serve para me lembrar dessa experiência e dos meus amigos na Coreia.

Friday

São Martinho - com adições

 Estamos a festejar o magusto, dia de São Martinho 11 Novembro 22.  Está um dia lindo do sol. Fizemos uma celebração um pouco mais à maneira do Festival da Colheita devido à época. Recolhemos os últimos vegetais do verão da horta; tomates, manjericão, feijões, pimentos, alfaces, juntamente com castanhas, (que meu marido cautelosamente cozinhou e descasco), amêndoas da árvore no jardim, chouriço mouro, queijinhos do meu amigo em Pedrogão Pequeno, e claro pão caseiro à maneira Italiano “bruschetta”. Bebemos vinho da nossa própria colheita '21, em vez de jeropiga. Uma vez que desisti consumir vinho há um ano, só tomei pequenas golinhas para que não ficasse completamente zonza!   


Thursday

Safra pequena mas boa

Conseguimos fazer a nossa colheita das azeitonas durante um período bastante seco - felizmente! Neste ano havia só algumas bagas, depois de um verão bem quente, um verdadeiro calorão e escassez de água.

Levámo-las ao lagar em Pedrógão Pequeno contudo foi um sítio triste, sem a azáfama, e a grande agitação como normal. Acho que os preços de energia tão elevados fizeram com que dificultasse para os seus clientes, mas o lagar mantém-se em funcionamento, e espero que no próximo ano esteja melhor.

O nosso azeite este ano é um pouco mais resinoso, porém ainda delicioso, usamos por temperar saladas, com pão caseiro, e obviamente para cozinhar - dando um sabor especial, e com memórias boas do nosso tempo e tarefas no olival ao longo do ano.